Osteoporose
A osteoporose é uma das doenças ósseas mais comuns.
A osteoporose é uma das doenças ósseas mais comuns. Pode definir-se como uma diminuição progressiva da densidade dos ossos, os quais vão enfraquecendo ficando “porosos” como uma esponja, tornando-se mais frágeis e, por esse motivo, sujeitos a um maior número de fracturas.
É uma doença que não dá sintomas e tem uma evolução lenta e progressiva.
O seu carácter silencioso faz com que possa não ser diagnosticada até que surjam fracturas, que ocorrem com mais frequência no punho, anca (colo do fémur) e coluna vertebral, podendo neste último caso originar dor localizada e intensa ou dor de longa duração. As fracturas do colo do fémur são as mais graves, chegando a ser fatais em 20% dos casos.
As mulheres têm um risco quatro vezes maior do que os homens de desenvolverem osteoporose, basicamente devido à diminuição da produção de hormonas sexuais após a menopausa. Nos homens, a diminuição da densidade dos ossos é mais lenta só se tornando evidente a partir dos 65 anos. Ainda assim, 30% das fracturas do colo do fémur ocorrem no sexo masculino, surgindo geralmente cerca de 10 anos mais tarde do que no sexo feminino.
A melhor forma de evitar que a doença se instale ou surjam complicações é a prevenção.
Medidas de Prevenção da Osteoporose:
Na infância e adolescência:
Assegurar um desenvolvimento normal do esqueleto através de uma ingestão regular de cálcio (1200/1500 mg/dia) e vitamina D (exposição ao sol ou dieta), acompanhando o ganho de peso e a estatura.
Na idade adulta:
Manter os ossos saudáveis através da prática do desporto (por exemplo: marcha); garantir uma ingestão de níveis adequados de vitamina D e de cálcio (consumo diário de cálcio recomendado: 1000 mg na mulher pré-menopáusica; 1500 mg na mulher menopáusica e 800 mg no homem) e evitar o tabaco e o consumo excessivo de café e álcool.
Cuidados gerais:
Só usar medicamentos sob prescrição médica; evitar medicamentos que possam provocar quedas (calmantes); corrigir os problemas de visão; proceder a cuidados domésticos para evitar quedas (prender os tapetes, não encerar o chão, ter uma disposição adequada dos móveis e uma boa iluminação, entre outros).
Actualmente, o diagnóstico desta patologia é feito através da densitometria óssea. A decisão de quem deve fazer este exame e quando, deve caber ao médico assistente (médico de família, ginecologista, ortopedista).
O tratamento da osteoporose sofreu uma grande evolução nos últimos anos, havendo actualmente várias alternativas terapêuticas. A escolha da medicação a adoptar deverá ser feita de comum acordo entre o doente e o seu médico, a fim de se determinar qual a mais adequada a cada caso.